Mãe de ex-Globo revela que amigos do ator sumiram após acidente e desabafa: “Cuidei até onde pude”

Ator sofreu um grave acidente de carro e enfrenta sequelas

Desde que atuou em “Laços de Família” no ano 2000, o ator Flávio Silvino, atualmente com 52 anos, se afastou das novelas e enfrenta graves sequelas decorrentes de um acidente de carro que ocorreu há quase três décadas.

Sua mãe, Diva Plácido, assumiu a responsabilidade por seus cuidados, mas reconhece que necessita de apoio. “O Flávio está a mesma coisa. A rotina dele é fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional”, afirmou em entrevista à revista Quem.

Agora tem um home care, com técnicos de enfermagem que se revezam. Cuidei dele até onde pude, são 30 anos que ele está nessa. E precisei de ajuda. Mas eu dedico minha vida a ele”, garantiu a mãe.

Diva também expressou sua tristeza pelo afastamento dos amigos do ator após o acidente, embora compreenda que isso é natural.

No dia a dia, ele conversa muito com os enfermeiros, que são as pessoas que ficam com ele, além de mim. É que chega um ponto que some todo mundo. A melhor amiga dele sumiu. No início, a gente sente. Mas depois a vida segue. Eu entendo. Eu tenho um outro filho, o João [webdesigner, de 40 anos] que mora há anos em Hamburgo, na Alemanha.

Como foi o acidente de Flávio Silvino

No dia 2 de novembro de 1993, Flávio Silvino, então com 22 anos, retornava de uma viagem após o feriado do Dia de Finados. Ele dirigia seu carro, um Voyage, acompanhado por seu irmão, João Paulo, de apenas 11 anos. A viagem seguia pela BR-124, em direção a Rio Bonito.

Por volta das 15h, ao chegar no km 24, um ônibus ultrapassou um furgão, que perdeu o controle e tombou sobre o veículo de Flávio e uma moto que estava próxima.

O motociclista Wanderson Machado Fernandes faleceu no local. Enquanto João Paulo sofreu ferimentos leves, Flávio enfrentou traumatismo craniano, contusão no tórax e fratura no braço.

Em estado crítico, Flávio foi levado à UTI da Clínica Santa Helena, em Cabo Frio. Ele permaneceu 16 dias em coma profundo e depois entrou em um estado conhecido como “coma vigil“, com os olhos abertos, mas “alheio a tudo

Algumas semanas depois, em 29 de novembro, foi transferido para a Clínica São Vicente, localizada na Gávea, na capital fluminense. Somente em 13 de fevereiro de 1994 Flávio “voltou” a se comunicar.

Ele reagiu a uma piada contada por seu pai, Paulo Silvino: “Ele riu muito e, na manhã seguinte, ao ouvir a voz da mãe no telefone, chorou“, relembrou o humorista em entrevista ao Estadão em 3 de julho daquele ano.

O jovem passou por um intenso tratamento que, segundo seu pai, foi financiado pela Globo. Fisioterapeutas, fonoaudiólogas, terapeutas ocupacionais, um neurologista e uma psicóloga estavam à sua disposição.

O apoio da família foi considerado fundamental para sua recuperação. “Quando o médico falou que, nesses casos, um paciente em dez escapava, eu disse: ‘vai ser o meu filho’. E foi. Ele vai ficar bom“, contava Paulo Silvino, ressaltando as centenas de cartas que recebeu desde o acidente: “Ele conseguiu unir pessoas de todas as religiões”.

O neurocirurgião Luiz Carlos Pereira da Silva, responsável pela operação de Flávio, afirmou que “a sorte do Flávio foi ter ido para um hospital de emergência” e destacou que ser “jovem, saudável e sem vícios” foi “fundamental” para sua recuperação.


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